Em várias regiões do Brasil, a temporada do verão em 2023 começou com muita chuva e pouco sol. São dias e mais dias seguidos com tempo fechado, clima bem mais ameno que o normal para a época, água caindo do céu de forma intermitente e muita umidade. Os dias quentes com muita diversão à beira da piscina tornaram-se um sonho distante e tiveram que ser adiados por mais um tempo.
Essas condições são um prato cheio para criar uma série de problemas na vida de quem é proprietário de piscina. Mesmo em dias chuvosos, os cuidados com a piscina devem ser mantidos. Não dá para deixar a piscina de lado esperando o tempo melhorar para aí, sim, se preocupar com a limpeza dela.
Como fica a manutenção da piscina em dias de chuva?
A primeira coisa que é preciso entender é porque a água da chuva pode afetar a qualidade da água da piscina. Apesar de ambas serem “águas”, elas possuem características diferentes. A chuva é mais ácida e costuma trazer pequenas impurezas. Dessa forma, ao cair na piscina, pode alterar a coloração da água, deixando-a mais turva, com aspecto de sujeira.
A cor da água também muda por outro fator: os poluentes presentes na água da chuva. Essas substâncias reduzem o nível de pH concentrado na piscina e, com o pH menor, a água da piscina acaba, com o tempo, ficando mais esverdeada. Aí, o ambiente torna-se favorável para a proliferação de algas.
A melhor maneira de manter a piscina limpa, sobretudo em época de chuva, é ter um equipamento de ionização. O sistema de ionização é de alta tecnologia e dispensa o uso de componentes químicos, que podem trazer uma série de problemas à saúde, como o cloro e algicidas.
Como a ionização, a limpeza acontece de forma automatizada, já que a água da piscina recebe tratamento o tempo todo, independentemente das condições climáticas. Faça chuva ou faça sol, sua piscina estará protegida. O melhor de tudo é que o sistema de ionização pode ser usado em qualquer tipo de piscina, das pequenas, mais residenciais, às grandes, instaladas em clubes.
É importante dizer que o ionizador não equilibra e nem prejudica o pH e a alcalinidade total da água, fatores estes que são medidos de forma constante nas piscinas. As chuvas, por sua vez, são as que impactam nesta medição.
O carbonato de sódio, conhecido no mercado como “barrilha”, e o redutor de pH (ácido clorídrico) são componentes importantes para se ter estocado na casa de máquinas da piscina para que seja possível manter o pH e a alcalinidade controlados dentro destes parâmetros. O pH deve estar entre 7,2 e 7,6 e a alcalinidade total entre 80 e 120 PPM.
Alerta!
Quando utilizamos essas substâncias, a resposta pode não ser imediata. Existem casos em que o efeito pode demorar mais de 24 horas para chegar ao equilíbrio na medição do pH e da alcalinidade total.
Um outro aspecto importante é saber que o pH e a alcalinidade total estão entrelaçados, ou seja, quando se coloca produtos químicos para subir ou descer estes parâmetros, os dois são alterados. Na prática costuma ser assim: o pH estar com uma ótima medição e a alcalinidade total estar baixa e o contrário ocorre, como a alcalinidade total estar boa e o pH estar fora dos parâmetros.
A química de piscinas é algo complexo, pois não existem águas de piscinas iguais em um país com o tamanho do Brasil e suas particularidades. Logo, procure sempre um profissional experiente que irá te orientar.
A equipe de pós-vendas da Ionfix é formada por técnicos com mais de 30 anos de experiência no setor, sendo amplamente capacitada para prestar um excelente atendimento ao cliente. Os técnicos não somente orientam sobre o ionizador, como fornecem informações para que a piscina fique sempre limpa e saudável.
Capa de proteção
Outra medida que pode ajudar a proteger a piscina em dias de muita chuva são as capas de proteção. Essas capas, facilmente encontradas em lojas especializadas, impedem que a água da chuva caia dentro da piscina. Se bem instalada, ela veda totalmente a entrada da água da chuva. Lembrando que as capas servem como uma barreira física, logo, não substitui a manutenção.
Piscina e chuva: uma combinação arriscada
Agora que você já sabe como deixar a piscina protegida e manter a água limpa durante os dias chuvosos, é só aguardar a melhora do tempo para aproveitar ao máximo o verão. Mas, não podemos deixar de alertar sobre os perigos de usar a piscina em dias de chuva.
A chuva é uma característica do verão no hemisfério Sul. A estação, principalmente no Brasil, é marcada pelo aumento da temperatura e pela rápida mudança nas condições do tempo, favorecendo chuvas fortes, granizos e ventos com intensidade que varia de moderada a forte, além das descargas elétricas.
Segundo dados do relatório feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), caem cerca de 77 milhões de descargas elétricas por ano em nosso país. O órgão ainda apontou que 2% das mortes por raio no planeta acontecem em território brasileiro. Para se ter uma ideia, entre os anos de 2000 e 2019, o Brasil registrou uma média de 110 mortes ao ano causadas por descargas elétricas.
Muitas pessoas acreditam que a piscina atrai raios, mas isso não passa de um mito. Porém, o grande fator de risco ao nadar durante uma tempestade é o corpo da pessoa que fica para fora da água, funcionando como um para-raios, atraindo a descarga elétrica.
Vale ressaltar que o cloro, além de todos os malefícios que já citamos aqui, é condutor de eletricidade assim como a água. Logo, se um raio cair em algum ponto da piscina ou da área de lazer, a energia poderá ser conduzida até a pessoa.
Por isso, é sempre bom evitar a piscina em dias de chuva. Caso você esteja numa piscina e o tempo mudar, ameaçando chover, o recomendado é sair da água, calçar um chinelo – a borracha desse tipo de calçado é um isolante -, se secar e se abrigar em um local seco e fechado. Deixe a piscina para depois. Em breve, o sol estará de volta!